quarta-feira, 8 de julho de 2009

GELIT; " A distância entre nós"


No Grupo de Estudo Literário (GELIT), envolvi-me bastante com a leitura da obra de Thrity Umbrigar, A DISTÂNCIA ENTRE NÓS; é um romance apaixonante retratando a vida e a cultura do povo da Índia de forma exuberante. Os episódios da história é uma narrativa marcante, atrativa e emocionante. Foi bem proveitoso, com as discussões dos temas apresentados no livro trouxe ricos aprendizados para nossa identidade reflexiva e crítica, além dos seminários, e mesa redonda. Aprendemos bastante. Adair, Aleluia, Ana Margarete, Eliana, Euma, Simone e eu apresentamos o seminário sobre “Preconceito Social”. Finalizamos com a música CIDADÃO (Zé Ramalho). “Tá vendo aquele colégio moço”. O seminário se dividia em três sob títulos Preconceito Social, Violência Contra Mulher e Discriminação.
Na cultura Indiana, mais do que a dor do parto, era saber que estava grávida de uma menina, as mulheres não eram bem vindas, só os filhos homens eram aceitos. Na Índia quando a noiva vai se casar ela tem que dançar para o noivo e toda a família, a dança é uma questão religiosa, os animais são sagrados.

UM CURRÍCULO PARA GERAÇÕES FUTURAS


Esse conhecimento escolar incorpora à organização do currículo um tempo instruído parUm perfil de um profissional investigador de sua prática, com disposição pessoal e profissional para investigar, questionar e solucionar métodos e instrumentos de observação e análise da sua prática. Por isso acredito quando Celso Antunes diz que:

O processo da verdadeira aprendizagem sensibiliza a memória de longa duração e faz do aluno um solucionador de problemas e uma pessoa capaz de transferir saberes construídos em uma referência para múltiplos contextos (ANTUNES, 2002, p. 15).

Com as atividades coletivas as crianças adquirem seus conhecimentos a partir da interação com o outro, modificando,descobrindo,inventando,cabe ao professor estimular na sala de aula a ação, de diversas maneiras.
A sociedade atual demanda por um educador flexível, observador que assume seu papel de intermediador do indivíduo com o meio ambiente, desempenhando um papel fundamental na formação integral do homem. É nessa perspectiva que o educador é a presença que desperta no outro suas potencialidades adormecidas e seus talentos, caminhando lado a lado do educando para conhecer essas potencialidades.
A formação do professor deve está alicerçada aos saberes teóricos advindos das leituras e das discussões com as práticas adquiridas nas experiências que surgem do vivido com o novo conhecimento aprimorando assim a sua atuação profissional.
O educador constrói sua própria identidade profissional com conceito de formação contínua, o saber fazer relacionando a sua prática pedagógica com as experiências vividas. O educador aprende enquanto ensina, aceitando realidades de suas limitações, transformando-o em produtor do conhecimento persistente no cotidiano do fazer pedagógico.
No entanto, as gerações futuras necessitam de educadores que valorizam a concepção e construção coletiva de projetos educativos e inovadores, assim o currículo desempenha de fato distintas missões em diferentes contextos e níveis educativos de finalidade. Concordo quando Pérez fala que:

a a aprendizagem, enquadrando professores e alunos numa temporalidade neutra abstrata, que cumpre a função de disciplinar corpos e uniformizar espaços, condutas e memórias (PEREZ, 2003, p. 18).

A prática curricular de formas viabilizadas reunindo disciplinas, cujos conteúdos mobilizam o professor a transitar do geral ao particular no processo de investigação que implica em compreender a prática da interdisciplinaridade dentre as dimensões do processo didático com as relações humanas e da veiculação de intercâmbio, valores e princípios de vida.

CRONICA EM SALA DE AULA







A crônica em sala de aula, apresentada por Ruthildes, foi extraordinária. Lemos muitas crônicas, mas a que mais gostei foi “Salário mínimo”, e “O porco” de Jô Soares. Trabalhei com meus alunos com a crônica “o porco”, foi um momento super divertido. Discutimos, falamos da temática, ilustramos...
A atividade fez-me compreender muitas coisas. Debatemos sobre os mais diversos temas, compreendemos a narrativa de uma crônica e refletimos sobre as inúmeras questões cotidianas da sala de aula que podem se tornar uma crônica humorística, crítica e divertida. Nessa brincadeira de ler e analisar a crônica, até brinquei com as palavras e escrevi algo, não sei se é crônica, mas a intenção foi de escrever um texto sobre o espaço da sala de aula, a mesma diz assim. “Eu amo ensinar”.
Trabalho como gestora de uma escola, foi uma profissão dada por Deus, escolhida por mim, sempre quando falta um professor na escola eles avisam, mas, muitas vezes o tempo não é suficiente para procurar outra pessoa para substituí-la, a diretora, a vice-diretora, a coordenadora, a bibliotecária, quando não dar tempo arrumar alguém para dar aula, no caso da segunda – feira que o professor adoece, simplesmente ninguém se prontifica para dar aula; terminam mandando os alunos para casa sem se preocupar com o aprendizado dos mesmos e ficam dizendo que estão preocupadas com o aprendizado dos mesmos, enfim chega o final do ano, e aluno sem as competências adequadas para a série seguinte, são submetidos à uma série de avaliações. Prova Brasil, Institucional, além das avaliações que o professor aplica durante o final do bimestre e o resultado é sempre o mesmo, longe de alcançar a média desejada pelo governo.

Sinceramente, crônica na sala de aula, mexeu com minhas concepções de educadora, porque suas narrativas remetiam sempre a uma crítica a algo ou alguém, na tentativa de provocar debate entre os seres humanos. Meus alunos gostaram muito do trabalho proposto, os mesmos acharam à crônica “O porco”, muito divertida e produziram trabalhos interessantíssimos. Muito legal a graduação que a UFBA tem promovido uma formação que nos auxilia na prática de sala de aula, embora algumas atividades tenham me tirado do sério, como o software livre, que foi imposto, o mesmo tem descido goela abaixo, aos empurrões, às vezes chego a ficar engasgada com a complexidade de um assunto que tem contribuído muito pouco na minha formação como aluna, muito menos como educadora

quarta-feira, 1 de julho de 2009

GECI



Maravilhoso mesmo foi o filme vidas secas, o enredo do filme me fez refletir sobre a dureza da vida das crianças do bairro onde trabalho, no Baixão de Sinésia. Na verdade, as precariedades das cenas do filme, estavam ligadas à vida cotidiana do povo do Baixão. Ao ver aquelas cenas tão chocantes, escritas de forma brilhante por Graciliano Ramos, tive a clareza da real situação vivida por aquela gente tão desprovida de sonhos e possibilidades. Estive vendo o filme e analisando a gente dessa comunidade, e, descobri que aquela realidade assistida fazia parte da minha realidade vivida na comunidade onde trabalho.

Para mim, as atividades deste ciclo tem sido de grande ajuda, tenho refletido bastante nesse processo de formação e percebo as transformações ocorridas na minha vida pessoal e profissional.

Para minha surpresa, tenho gostado muito das aulas de GEAC,(Grupo de Estudo Literário) a qual tinha desagradado-me no ciclo anterior, Márcia tem provocado-me com certa diplomacia, o que tem me ajudado a vencer as barreiras do medo de errar na hora de produzir, tenho feito muitas descobertas diante de mim mesma, hoje sou capaz de produzir falando de minhas idéias.


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